Iniciantes, Para Anfitriões

Quando vale a pena vender o imóvel? Análise Racional x Emocional

vender-o-imóvel

Vender o imóvel envolve tanto aspectos racionais quanto emocionais. Pensando friamente, você precisa analisar os números e definir se o investimento parou de valer a pena ou se existe uma oportunidade melhor. Porém, muitas vezes uma relação emocional com o imóvel vai te impedir de fazer uma análise puramente matemática. Veja no vídeo abaixo nossas dicas sobre o assunto!

Análise racional

Você tem 3 opções quando possui um imóvel: alugar mensalmente, alugar por temporada ou vender.

Se você for olhar estritamente pelo viés matemático financeiro, vai valer a pena vender o imóvel quando você tiver um outro investimento com potencial de rendimento maior do que o aluguel.

Por exemplo, suponha que seu imóvel renda R$10.000,00 por ano com aluguel de temporada. Se você encontrar um investimento que, com o mesmo capital principal, renda mais do que R$10.000,00, vai valer a pena vender o seu imóvel. Essa é a lógica fria matemática.

Mas você também tem que levar em consideração a lógica de oportunidade. Às vezes você está com o capital parado; você quer ter flexibilidade para gastar; quer pensar em outros investimentos; ou até mesmo imagina que o mercado imobiliário pode ter uma queda e acabar ficando com o ativo desvalorizado.

Por outro lado, pode ser que o imóvel também valorize, caso esteja em um momento de alta do mercado.

Portanto, além de analisar o potencial de rendimento, é importante mapear as oportunidades e as ameaças do mercado.

Análise emocional

Não é raro, no Brasil e no mundo, a análise sobre a venda de um imóvel extrapolar a “matemática financeira”. É extremamente comum os proprietários do imóvel terem um envolvimento emocional com o bem, especialmente se não forem investidores com múltiplos imóveis.

Muitas vezes estamos falando daquele imóvel que está na família há anos; daquela casa de praia onde a família se reúne no final do ano. Ou quem sabe aquele apartamento que foi comprado pensando no local onde os filhos morariam no futuro.

Resumidamente, as pessoas tendem a “casar” com o imóvel que compram e se apegar emocionalmente a eles. Isso torna o processo de venda mais complexo.

Nesse caso, não basta analisar apenas os aspectos financeiros da venda do imóvel, mas refletir: quais são os motivos que me fizeram comprar esse imóvel? O que esse imóvel representa na sua vida no longo prazo?

Muitas vezes, entender esses aspectos gerais vai simplificar o seu processo decisório sobre vender ou não o imóvel.

Conclusão

O que você não pode deixar acontecer é o seguinte: pensar como um investidor em um imóvel que é emocional; ou ser emocional em um imóvel de investimento.

Se o imóvel é emocional, trate-o como emocional. Não baseie sua decisão somente no dinheiro.

Agora, se você tem ou quer comprar um imóvel como puro investimento, tente não criar laços, pois depois pode ser difícil se desfazer dele. Analise-o friamente e tome suas decisões com base no que vai lhe trazer o melhor rendimento.

Ficou com alguma dúvida ou possui uma sugestão? Deixe nos comentários!